segunda-feira, 25 de abril de 2016

FINAL DA SÉRIE | Agradecimentos

Muito boa noite, minha gente querida!



É com uma mistura de pesar e alegria que venho aqui declarar que sim, Raíza acabou.


Não é uma estratégia para uma nova temporada. Tampouco o fim dos tempos. É apenas o fim de uma história que carreguei durante anos.

Quatro temporadas. Oito anos. 74 episódios. Desculpe aí, Walter (H. Pimentel), mas me inspirei no seu post de despedida de Friendzone, porque meio que quase fiquei sem palavras. Mas vamos lá.

Agradeço, primeiramente a Deus, porque se ele quisesse teria me levado antes, porque eu poderia ter morrido sem terminar essa saga e, estando morta eu não poderia finalizar.



Bem, agradeço ao Bruno Boss Olsen que acreditou em mim lá em 2006 (na verdade, ele estava topando qualquer um que embarcasse nesse carrossel, verdade) e me incentivou a escrever uma série.
Ao Diogo de Castro, por ter sido meu primeiro fã (acho que ainda é, nem sei), aos amigos da época do Orkut que permitiu a divulgação em tais comunidades, lembrando de Paullo Torquato, Renan Oliveira, Maurício Cândido Jr., Maurício Coelho...
Ao Chris D'Paschoa e Israel Lima por terem elaborado a logo da série da 2ª e 3ª temporada respectivamente. Ao Douglas Souza, Emerson Martins, Thiago dos Santos pelo apoio que me deram.

Enfim, a todos os amigos que acompanharam a série, seja de longe ou de pertinho.

Escrever Raíza foi, não só um prazer, mas uma terapia também. 8 anos é uma vida, gente! Raíza acompanhou minha trajetória de perdas e conquistas e eu aprendi muito numa única trama. Muitas coisas que foram adicionadas vieram a minha mente como num passe de mágica. Eu havia decidido o começo, meio e o fim, mas não exatamente como tudo seria feito. Quando mostrei a vida passada dos personagens no duplo episódio Círculo Fechado eu não imaginava que o enredo ficaria tão bacana. A ideia também de usar o perdão como arma para destruir Cipriano partiu da necessidade de mostrar um final diferente para um bruxo. Sem aquela de apenas queimá-lo. Afinal, o que motivava o bruxo era o ódio alimentado pela Raíza e somente seu perdão livraria a terra desse ser maligno. E não dizem que o perdão salva? Por isso toda a temporada foi permeada por citações bíblicas e, algumas até, blasfêmicas se você pensar na razão delas estarem alí.

Cipriano sempre esteve por trás de tudo, mas isso não exime Josué e Rafaela do mal que praticaram. A ideia da série era mostrar como o mal influencia em nossas vidas, que todos nós carregamos o bem e o mal dentro de nós, mas tudo depende quem iremos alimentar. É muito mais fácil propagar o ódio e termos apoio nesse sentido, do que o amor, respeito e companheirismo. Além disso, ter o futuro nas mãos não significa que a vida torna-se mais fácil; Pelo contrário, tudo fica mais difícil quando você sabe o que está pra acontecer, mas não consegue intervir.

Obrigada a todos, mais uma vez e espero voltar em breve.

Abraços, gente!




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